Um segundo suspeito de ter participado da tentativa de explosão próximo ao Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, foi identificado pela Polícia Civil do Distrito Federal. O empresário bolsonarista, George Washington de Oliveira Sousa, preso no sábado, 24, confessou participação no plano terrorista e citou o nome de “Alan” em seu depoimento. A polícia identificou a pessoa como “Alan Diego Rodrigues”.
No momento, o segundo envolvido no plano terrorista está sendo procurado. A suspeita é de que o homem já tenha saído de Brasília. O simpatizante do presidente Jair Bolsonaro (PL), que se encontra detido, chegou a Brasília em 12 de novembro trazendo armas, munições e emulsões explosivas dentro de uma caminhonete. Morador do Pará, o apoiador do ex-capitão veio ao DF após o segundo turno das eleições.
Segundo seu depoimento, a ideia inicial era explodir uma bomba no estacionamento do aeroporto. O alvo teria sido mudado depois para um poste duplo de uma subestação de energia em Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal, para provocar falta de energia e dar “início ao caos que levaria a decretação do estado de sítio”.
Ele, então, preparou a bomba com o temporizador, que lhe teria sido entregue por outro frequentador do acampamento, e o artefato teria sido entregue a Alan. A bomba tem acionamento remoto e, segundo os investigadores, houve tentativa efetiva de explodi-la, mas o artefato falhou.
Com informações do Diário do Centro do Mundo (DCM)
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