O novo Ministério da Saúde, administrado pela socióloga Nísia Trindade, tem pela frente a árdua missão de mudar o paradigma do negacionismo pregado pela gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e entregá-lo inteiramente nas mãos da ciência, saindo do obscurantismo que tomou conta da pasta nos últimos quatro anos.
Obscurantismo que não só atacou a produção de vacina contra a pandemia da Covid-19, mas também difundiu medicamentos ineficazes contra a doença. A nova direção da socióloga Nísia prega não só a volta ao mundo científico, como também o diálogo com a comunidade científica.
Vale ressaltar que Nísia já dirigiu a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referência em pesquisas e produção de vacinas. Foi no seu comando que houve o acordo com a Astrazeneca para produção, no Brasil, da vacina inglesa comntra o coronavírus.
Ainda no apagar das luzes, o ex-presidente Bolsonaro enviou ao Congresso Nacional um corte de 4,2% nas vernas descricionários para o orçamento de 2023, destinadas à aquisição de insumos e equipamentos e ainda para investimentos na Saúde.
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