O novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Fávio Dino, disse nesta segunda-feira, 2, após ser empossado no cargo, que atuará para que as investigações apontem quem foi o mandante da morte da então vereadora carioca Marielle Franco (PSOL). Na oportunidade, Dino destacou a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) na intransigente defesa do Estado Democrático de Direito durante as eleições de outubro passado.
“Minhas primeiras palavras são de saudação à senhora chefa do poder Judiciário do Brasil, ministra Rosa Weber. Saúdo o poder do Estado sem o qual este momento não estaria ocorrendo, posto que foi o Judiciário brasileiro que garantiu o Estado Democrático de Direito numa hora tão difícil”, afirmou Dino.
O ministro disse ainda que conversou com a mãe da vereadora assassinada em 2018 e com a irmã dela, a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e classificou como “uma questão de honra” descobrir os mandates do crime.
“É uma questão de honra o Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e a Polícia Federal assim atuará para que esse crime seja desvendado definitivamente, e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle”, afirmou Dino. A declaração foi seguida de aplausos.
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